João Lafayetti Gomes Barreto tinha lá seus 70 e poucos anos e um humor de quase mil anos, um coração infantil, um riso eloquente e espontâneo.
Ao ver passar o cortejo, ao qual o acaso me fez encontrar, vi a filha Fernanda chorando lágrimas mesmo muito doloridas, era o pai brincalhão que seguia para o inevitável encontro com a Razão do Universo, com a paz que paira acima de tudo, com aquilo que se usa chamar de Deus.
Tenho certeza de que o velho Barretópolis, porque era assim mesmo que me bem pareceu chamá-lo sempre, já está a contar aquelas piadas que só ele mesmo sabia como contar. Na verdade, para ser honesto, as piadas só ficavam engraçadas porque ele não conseguia conter o riso, e fatalmente gargalhava no durante da piada, e era um riso tão contagiante, que para os ouvintes bastavam as gargalhadas do menino. A piada? Que fosse às favas! Queríamos mesmo era ouvi-lo rir, desfraldar as bandeiras duma alegria incontrolável.
Em vida já deixava saudades, mas eram saudades que podiam ser curadas, pensadas, porém, agora, como tudo o que é eterno, é claro que nos deixa a lembrança de uma fértil, útil e importante existência.
O menino mais velho do mundo foi brincar nos campos da Criação, foi correr, laçar, gritar, cantar, escrever, brincar de esconde-esconde, fazer molecagem, puxar as barbas de Deus...
Abaixo uma montagem publicada neste blogue lá pelos idos de agosto/setembro de 2009. Uma amostra grátis da alegria gratuita do querido Barreto.
Abaixo uma montagem publicada neste blogue lá pelos idos de agosto/setembro de 2009. Uma amostra grátis da alegria gratuita do querido Barreto.
Sr.Machado lei triste y detenidamente lo que usted escribio, aunque no tuve la suerte de conocer al Sr. Barreto personalmente lo conoci de otra manera, una manera muy especial.
ResponderExcluirYa que usted es amigo de la familia me gustaria hacer llegar a travez de usted, mis condolencias.
Desde ya muchas gracias.
Martin.